As Doenças Cardiovasculares (DCV) não afetam apenas os homens e, em alguns casos, os seus efeitos podem mesmo ser piores nas mulheres.
É a maior causa de morte feminina, com mais de dois milhões de mortes prematuras todos os anos. A boa notícia é que a maioria das DCV pode ser prevenida.
Tome consciência de alguns factos:
- A DCV representa um terço de todas as mortes entre mulheres
- Alguns dos sintomas nas mulheres podem ser diferentes dos homens e, como resultado, são frequentemente subdiagnosticados e subtratados quando comparados aos homens
- O risco de morrer ou ficar gravemente incapacitada devido a doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral é amplamente subestimado nas mulheres
- As DCV afetam mulheres de todas as idades. Para as mulheres mais jovens, a combinação de pílulas anticoncecionais e fumo aumenta o risco de doenças cardíacas em 20%.
- Embora os riscos aumentem com a idade, há comportamentos que importam ainda mais e que podem ser evitáveis como a obesidade e o sedentarismo. Ambas as situações são as maiores percursoras para a deposição de placas ateroscleróticas e o entupimento das artérias.
- 64% das mulheres que morrem repentinamente de doença coronária não apresentam sintomas anteriores e as que os apresentam têm muitas vezes manifestações diferentes dos homens.
- É comum acreditar-se que o sinal revelador de um ataque cardíaco é uma dor extrema no peito. Mas, na realidade as mulheres são mais propensas a sentir falta de ar, náuseas, vómitos e dores nas costas ou na mandíbula. Outros sintomas que as mulheres podem manifestar são tonturas ou desmaios, dor na parte inferior do tórax ou abdómen superior e fadiga extrema.
7 de Maio de 2021